Fiquei sabendo hoje no blog de outra mamãe de filho diabético que o Dr. Drauzio Varella está produzindo um documentário sobre determinadas doenças e que a Diabetes está dentre elas.
O documentário vai mostra a diabetes em crianças pequenas, uma realidade que vez crescendo. Vai mostrar exatamente o dia a dia de uma criança com diabetes.
Esse documentário é muito importante, vamos aguardar.
Assim que sair colocarei aqui no blog!
bjks
quarta-feira, 21 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
As mudanças
Quando se descobre a diabetes na família, tudo muda dentro da família, para todos.
Muda-se totalmente o estilo de vida, aliás de todos. Não há como fugir disso.
Já tinhamos essa noção porque meu enteado é diabético, por sinal daqueles diabéticos bem rebeldes. Preocupação dobrada...Mas isso é outra história.
Vou fazer pela Gabi o que meu enteado não deixou que eu fizesse por ele: ajudar, cuidar, orientar, apoiar.
A rotina da Gabi não mudou muito em relação a alimentação pois eu sempre controlei horário, o tipo de comida, não dava bobeiras, doces, balas, refrigerantes... coisas que criança adora. Certos alimentos inclusive, a Gabi não conhece, como refrigerante, cachorro quente, balas...
Pouquíssimo doce, só quando não conseguia evitar do pai dar. Queria que ela tivesse uma alimentação saudável por gosto, então certas besteiras não cheguei a apresentar pra ela, apesar de saber que conforme fosse ficando mais velha ia ser mais difícil controlar. Mas daí ela já teria consciência do que era uma alimentação saudável.
Sabe, parece até que já tava intuindo, e preparando terreno para o que nos esperava...
Então nessa questão da alimentação nada mudou.
Agora, as aplicações da insulina é um horror!! Ela chora um monte! Esperneia. No almoço que tem que dá 2 aplicações, o pai sempre segura, é aquele choro! E agora ela deu pra gritar socorro, é mole!
Converso muito com ela, digo que é para o bem dela, que é pra ela ficar forte e não ficar "dodoi". Não adianta nada, mas não posso ceder! E a bichinha tem uma força!
O médico disse que é normal, por ela ser ainda muito pequena. Espero que essa fase passe logo. Porque todo dia a noite ela reza pro Papai do Céu e pede pra não precisa tomar mais "agulinha". Meu coração de mãe fica estraçalhado porque é uma coisa que não posso dar um beijinho e dizer "beijo de mãe cura tudo".
Mas peço todos os dias a Deus que cure minha filha da Diabetes.
Enquanto isso quero passar pra ela que ela pode e vai ter uma vida super normal. Basta nós mantermos sempre controlada sua glicemia.
O negócio é ter força e encarar as mudanças!
Beijos
Muda-se totalmente o estilo de vida, aliás de todos. Não há como fugir disso.
Já tinhamos essa noção porque meu enteado é diabético, por sinal daqueles diabéticos bem rebeldes. Preocupação dobrada...Mas isso é outra história.
Vou fazer pela Gabi o que meu enteado não deixou que eu fizesse por ele: ajudar, cuidar, orientar, apoiar.
A rotina da Gabi não mudou muito em relação a alimentação pois eu sempre controlei horário, o tipo de comida, não dava bobeiras, doces, balas, refrigerantes... coisas que criança adora. Certos alimentos inclusive, a Gabi não conhece, como refrigerante, cachorro quente, balas...
Pouquíssimo doce, só quando não conseguia evitar do pai dar. Queria que ela tivesse uma alimentação saudável por gosto, então certas besteiras não cheguei a apresentar pra ela, apesar de saber que conforme fosse ficando mais velha ia ser mais difícil controlar. Mas daí ela já teria consciência do que era uma alimentação saudável.
Sabe, parece até que já tava intuindo, e preparando terreno para o que nos esperava...
Então nessa questão da alimentação nada mudou.
Agora, as aplicações da insulina é um horror!! Ela chora um monte! Esperneia. No almoço que tem que dá 2 aplicações, o pai sempre segura, é aquele choro! E agora ela deu pra gritar socorro, é mole!
Converso muito com ela, digo que é para o bem dela, que é pra ela ficar forte e não ficar "dodoi". Não adianta nada, mas não posso ceder! E a bichinha tem uma força!
O médico disse que é normal, por ela ser ainda muito pequena. Espero que essa fase passe logo. Porque todo dia a noite ela reza pro Papai do Céu e pede pra não precisa tomar mais "agulinha". Meu coração de mãe fica estraçalhado porque é uma coisa que não posso dar um beijinho e dizer "beijo de mãe cura tudo".
Mas peço todos os dias a Deus que cure minha filha da Diabetes.
Enquanto isso quero passar pra ela que ela pode e vai ter uma vida super normal. Basta nós mantermos sempre controlada sua glicemia.
O negócio é ter força e encarar as mudanças!
Beijos
sábado, 17 de abril de 2010
Controle
A Gabi faz o teste 3x ao dia. Café da manhã almoço e jantar.
A lantus ela toma às 12:00hs. Atualmente ela toma 4u, mas varia de acordo com a glicemia da manhã.
A apidra ela toma de acordo com as glicemias.
Tabela:
Lantus
Se <70, 1 dia ou hipoglicemia de madrugada, diminuir 1u.
Se >180, por 2 dias consecutivos, aumentar 1u.
Apidra
<100 = nada
101 - 150 = 1u
151 - 250 = 2u
251 - 300 = 3u
>301 = 4u
A lantus ela toma às 12:00hs. Atualmente ela toma 4u, mas varia de acordo com a glicemia da manhã.
A apidra ela toma de acordo com as glicemias.
Tabela:
Lantus
Se <70, 1 dia ou hipoglicemia de madrugada, diminuir 1u.
Se >180, por 2 dias consecutivos, aumentar 1u.
Apidra
<100 = nada
101 - 150 = 1u
151 - 250 = 2u
251 - 300 = 3u
>301 = 4u
O blog
Espero com o blog poder ajudar com informações sobre a diabetes.
Ajudar também no sentido de mostrar o dia a dia de uma criança diabética, que pode ser super normal! Sem encanação, sem grilos!
Ainda tenho muitas dúvidas...
Acho inclusive que o blog pode me ajudar a interagir com outras pessoas que vivem essa mesma realidade que eu...
A troca de idéias, de experiências, nos enriquecem.
Espero conhecer aqui no blog muitas histórias...
Beijos a todos!
Ajudar também no sentido de mostrar o dia a dia de uma criança diabética, que pode ser super normal! Sem encanação, sem grilos!
Ainda tenho muitas dúvidas...
Acho inclusive que o blog pode me ajudar a interagir com outras pessoas que vivem essa mesma realidade que eu...
A troca de idéias, de experiências, nos enriquecem.
Espero conhecer aqui no blog muitas histórias...
Beijos a todos!
A batalha
Depois que se descobre a Diabetes vem o susto com o que se gasta.
E ai, vem a surpresa de ver que o Poder Público é bem indiferente a isso. O fornecimento de medicamento pelo SUS está totalmente ultrapassado, pelo menos aqui em Santa Catarina. Ainda é a NPH e a Regular.
A Gabi usa a Lantus e a Apidra, logo nem o Município nem o Estado fornecem tais insulinas.
Foi uma peregrinação, mas hoje temos uma liminar que nos garante o fornecimento pelo Estado das insulinas, agulhas e lancetas para o tratamento.
Aqui em Florianópolis não tem Associação dos Diabéticos o que é uma pena!
Então é tudo muito individualizado, tipo "cada um por si".
E ai, vem a surpresa de ver que o Poder Público é bem indiferente a isso. O fornecimento de medicamento pelo SUS está totalmente ultrapassado, pelo menos aqui em Santa Catarina. Ainda é a NPH e a Regular.
A Gabi usa a Lantus e a Apidra, logo nem o Município nem o Estado fornecem tais insulinas.
Foi uma peregrinação, mas hoje temos uma liminar que nos garante o fornecimento pelo Estado das insulinas, agulhas e lancetas para o tratamento.
Aqui em Florianópolis não tem Associação dos Diabéticos o que é uma pena!
Então é tudo muito individualizado, tipo "cada um por si".
Sentimentos
Depois da descoberta nós passamos por um turbilhão de sentimentos.
Desespero, revolta, culpa, tristeza, angústia, medo...
Passei por todos com muita intensidade.
Jamais imaginei que minha princezinha ficaria diabética!
Mas como não sou de fugir da luta, encarei, e estou procurando vencer meus medos todos os dias.
Quero passar pra ela que pode conviver bem com a diabetes, ter uma vida normal, e acima de tudo sem complexos.
Mente aberta! Sem grilos!
Tenho lido muito e vi da importância de ter outros profissionais nos ajudando, além do endocrinologista. Como o psicólogo, a nutricionista.
Desespero, revolta, culpa, tristeza, angústia, medo...
Passei por todos com muita intensidade.
Jamais imaginei que minha princezinha ficaria diabética!
Mas como não sou de fugir da luta, encarei, e estou procurando vencer meus medos todos os dias.
Quero passar pra ela que pode conviver bem com a diabetes, ter uma vida normal, e acima de tudo sem complexos.
Mente aberta! Sem grilos!
Tenho lido muito e vi da importância de ter outros profissionais nos ajudando, além do endocrinologista. Como o psicólogo, a nutricionista.
A descoberta
Meu nome é Marcella, tenho 38 anos, advogada, casada e tenho uma filhinha linda de 3 aninhos que se chama Gabriella.
Descobri que minha princezinha tinha Diabetes no dia 27 de outubro de 2009. Puxa, o dia mais difícil da minha vida!
Ela vinha fazendo muito xixi a noite, bebendo muita, mas muita água, emagreceu muito, e tava caindo muito.
Como já conhecia um pouco a doença pois meu enteado, hoje com 18 anos, também é diabético, resolvi levar a Gabi na farmácia para fazer o teste no dedinho.
Minha nossa, nem eu, nem o farmaceutico, acreditamos! A glicemia dela estava 462. O farmaceutico me orientou a procurar outra farmácia, porque de repente o aparelho podia estar quebrado...
Fui direto no posto de saúde e lá tive a confirmação de que a glicemia tava alta.
Procuramos o médico do meu enteado que imediatamente internou a Gabi... Era Diabetes!
Ficamos internadas cerca de 10 dias para controle da glicemia.
E agora estamos juntas nessa luta diária!
Descobri que minha princezinha tinha Diabetes no dia 27 de outubro de 2009. Puxa, o dia mais difícil da minha vida!
Ela vinha fazendo muito xixi a noite, bebendo muita, mas muita água, emagreceu muito, e tava caindo muito.
Como já conhecia um pouco a doença pois meu enteado, hoje com 18 anos, também é diabético, resolvi levar a Gabi na farmácia para fazer o teste no dedinho.
Minha nossa, nem eu, nem o farmaceutico, acreditamos! A glicemia dela estava 462. O farmaceutico me orientou a procurar outra farmácia, porque de repente o aparelho podia estar quebrado...
Fui direto no posto de saúde e lá tive a confirmação de que a glicemia tava alta.
Procuramos o médico do meu enteado que imediatamente internou a Gabi... Era Diabetes!
Ficamos internadas cerca de 10 dias para controle da glicemia.
E agora estamos juntas nessa luta diária!
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